Apresentando o EFT para pessoas com esclerose múltipla
Este depoimento de Chearmaine Cambell (Canadá) é apropriado para apresentar EFT a grupos com limitações físicas. Ela usou (1) Os pontos de tapping, (2) o método de compartilhar benefícios y (3) imaginando que faz tapping. Por Charmaine Campbell
Oi Gary, Faz pouco dei uma palestra com demonstração de EFT a um grupo local da Sociedade de Esclerose Múltipla na minha cidade. Tinha 20 pessoas na conferencia, algumas delas usando andadores, bengalas e cadeiras de rodas. Mostrei pra eles a técnica de EFT utilizado o ponto do karaté para a frase preparatória. Optei por utilizar este método pois a maioria deles tinha dificuldades com a coordenação motora. Também ensinei como Compartir Benefícios.
Algumas pessoas não podiam fazer tapping, então falei pra eles imaginar que estavam fazendo o taping nos pontos. Uma senhora que experimentava “espasmos e sensação de aperto em um dos seus braços ficou maravilhada com o relaxado que estava seu ombro ao fazer o tapping, diminuindo o sintoma de uma intensidade de 8 (de zero a 10) a um nível de 1 ou 2. Um senhor que tinha falado ser cético contou a seguinte historia: “Tinha trazido seus analgésicos, os quais contem codeína em caso de aparecer a dor severa em seus ombros e braços, o qual se iniciava com uma sensação de zumbido, Al se iniciar o zumbido decidiu usar o método de Compartir Benefícios para se aliviar. Ficou maravilhado ao perceber que o zumbido tinha desaparecido completamente e não tinha dor. Outra participante libertou-se do temor que foi causado por uma situação de assédio do seu pai. O grupo estava muito agradecido e ficamos que eu retornaria pra fazer tapping uma vez por mês. Amor e Luz, Charmaine
Eliminado sintomas da Esclerose Múltipla com EFT.
Por Cacina Spaeth Querido Gary.
Hoje quero compartilhar um sucesso fenomenal com EFT que tive a oportunidade de experimentar com uma mulher que sofre de EM. E apesar desta “doença incurável” parecer ser o centro da historia, animo a todos os que duvidam do potencial do EFT a lerem o que estou a ponto de escrever.
Faz algumas semanas, um amigo ligou pra perguntar se estava disposto a provar EFT com uma amiga dele. Os médicos tinham diagnosticado EM a esta amiga (Sabine). Como ela mora muito longe de mim, concordei com tentar pelo telefone se Sabine estivesse disposta. O seguinte é um relato do que aconteceu nas duas sessões que tivemos:
1ª Sessão de EFT:
Aproximadamente duas semanas antes desta conversa telefônica, ela tinha estado no hospital. Foi examinada e fizeram exames dos pés até a cabeça e finalmente concluíram que tinha 1) Esclerose Múltipla, 2) que tinha que aceitar o fato inevitável de estar em pouco tempo numa cadeira de rodas, 3) que não há cura, e 4) que não tinha nenhum sentido ter alguma esperança, pois seria inevitável ter que passar o resto dos seus dias numa cadeira de rodas. Ao ter que digerir este diagnóstico dos experientes médicos fiquei surpresa que Sabine, no inicio dos 40 anos,estivesse disposta a falar comigo.
Sabine não tinha nenhum conhecimento da existência do EFT. Fiz uma breve introdução pelo telefone e começamos.
Perguntei por seus sintomas atuais, ao que ela informou:
Dormência total das mãos e pés, formigamento, dores nos braços, debilidade nas pernas, dor de cabeça, rigidez no pescoço, asma (além de ser fumante), estresse e muita ansiedade, em razão do diagnóstico médico, e também por motivos econômicos. Disse-me que a dormência nos dedos e mãos era tão forte que tinha que usar as suas unhas compridas como garras, pois era a única forma de poder pegar alguma coisa. Que difícil!
Perguntei: Qual dos sintomas mais lhe incomoda neste momento? Ao que respondeu; “a dor nos meus braços” (intensidade de 4 em 10). Fizemos tapping no ponto do caratê: “Apesar de que tenho este formigamento nas minhas axilas, me amo e me aceito intensa e profundamente”, seguido de uma rodada de atalho.
Pedi pra Sabine que me comprovasse a dor novamente, e observei que chorava. Depois de um tempo começou a falar: “Isto me faz muito bem. O formigamento está aí ainda, mas como energia e há menos dor. Faz-me sentir mais viva. E estou chorando, pois estou muito feliz de sentir alguma coisa boa nos meus braços. É fabuloso!”
Quando ficou mais calma, sua dor era entre 2 e 3. Continuamos, iniciando novamente no ponto do caratê, seguido de uma rodada de atalho:
“Apesar de que ainda tenho um pouco de dor de formigamento nas minhas axilas, me amo e me aceito intensa e profundamente. Este pouco de formigamento, este pouco de dor...”. Depois dessa rodada disse que estava em 2 (o que não parece um avanço), mas seu estado emocional tinha melhorado consideravelmente e era só felicidade e alegria. Fizemos uma terceira rodada. “Apesar de que ainda fica um pouco desta dor de formigamento, me amo e me aceito como sou, e me permito liberar o que fica, não preciso mais da dor. Quero terminar completamente com esta dor...”. Uffff. Chegou até zero. Você devia ter ouvido ela, Gary. Estava chorando, emocionada, rindo à toa, rindo... tudo ao mesmo tempo.
Como tinha muitos sintomas físicos falei: “Ok, com que você quer trabalhar agora? Então Sabine escolheu a debilidade nas suas pernas (com nível de intensidade de 6 entre zero e 10). Ponto do caratê, seguido de uma rodada de atalho: “Apesar de que sinto debilidade nas minhas pernas, me amo e aceito intensa e profundamente... Esta debilidade nas minhas pernas. Sentem-se tão debilitadas. Sinto como se não fossem minhas. Esta debilidade nas minhas pernas...” Diminuiu até 4 ou 5. Mas agora percebia que a debilidade estava ao redor dos seus joelhos. E continuamos fazendo tapping pela debilidade nos seus joelhos. Desceu até 3, mas agora tinha percebido ainda outra coisa:
“Sabe o que percebo agora? Ela diz. “Toda minha vida tem sido muito dura. Minha infância foi terrível. Sou mãe solteira, não tenho dinheiro, minha relação não funciona, e gora caio em conta de como tenho pensado sobre mim nos últimos tempos; sempre me dizendo que tinha que ser forte. Nunca era capaz de deixar-me ir e ser frágil às vezes, como acontece com todo mundo em alguns momentos na vida. Sempre tendo que ser a forte sem importar com o que acontecesse na minha vida. Muitas vezes, durante esses últimos meses, estava tão chateada, tão triste e resignada com esta vida que gritava: “Também quero ser normal!” Também quero poder me deixar ir e deixar que me levem. Quero ser cuidada. E não quero ter que ser forte o tempo todo. Sinto muita falta de ser frágil algumas vezes. Agora, não POSSO ser forte sempre que eu desejar. E se continuar desta forma logo vão me levar. Wow! Pode ser isto certo?
Sabine captou realmente a magnitude do seu descobrimento. Reconheceu isso e ao mesmo tempo ficou surpresa de como seu corpo tinha pegado literalmente o que tinha desejado. Tudo o que eu fiz, enquanto ela descobria tudo isso, foi dar tempo e espaço para que seu descobrimento, seu despertar fosse o mais amplo e profundo possível. Quando este processo ficou mais calmo, pedi que comprovasse a debilidade de seus joelhos. Tinha diminuído até 2.
Não estava segura se queria continuar com a debilidade restante das suas pernas ou continuar com a sessão (mesmo há muitos quilômetros de distância), ou fazer alguma outra coisa. Mas minha intuição me levou a perguntar a Sabine: “Que você precisa agora?” Fiquei surpresa quando ela respondeu: “Agora meu torcicolo está realmente incomodando. Estou acostumada a que doa sempre, e me sentir sempre limitada pelo grau de mobilidade da minha cabeça. Mas agora esta incomodando muito mesmo. “Sabine falou que estava em nível 4 (eu esperava um 8).
Então... Ponto do caratê: “Apesar de que meu pescoço continua rígido e doe quando tento girar minha cabeça, eu me amo e me aceito intensa e profundamente... Esta rigidez de 4 no meu pescoço. Dou ao tentar mover minha cabeça. Esta rigidez de 4. Realmente não posso mover minha cabeça...
Fizemos outra rodada “Apesar de que ainda tenho um pouco de rigidez no meu pescoço, me amo e me aceito intensa e profundamente... Esta rigidez que resta no meu pescoço. Esta rigidez que resta de 2...” Pedi pra ela verificar novamente e respondeu muito tranqüila: “Desapareceu. Esta em zero... Mas tenho que te dizer mais uma coisa... A insensibilidade nas minhas mãos também desapareceu...”.
Não tinhamuita certeza se ela esta dizendo o que eu pensei que estava dizendo e perguntei novamente: “Que você quer dizer? Respondeu, “Cacina, a insensibilidade de minhas mãos desapareceu completamente, posso sentir minhas mãos, posso sentir meus dedos.” E Sabine literalmente decolou. Sabia que tinha colocado os alto-falantes do telefone, mas agora podia a ouvir caminhando por aí: “Estou caminhando por meu apartamento e sinto um pouco de fraqueza nos meus joelhos, mas é porque estou alucinada com tudo isto! Estou tocando coisas com meus dedos, e meu pescoço está livre, e os braços não doem. Isto é tão maravilhoso!!”. Sabine estava no céu, e a última coisa que fizemos antes de finalizar a sessão foi marcar a hora para uma segunda sessão telefônica de EFT.